Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), chegou à conclusão que os brasileiros têm poucos conhecimentos sobre as formas de contágio da hepatite C. O levantamento ouviu 2.125 pessoas de 120 municípios e foi divulgado nesta terça-feira (28/07), Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.
Segundo a pesquisa, 36% das pessoas pensam que a doença é transmitida no ato sexual, o que é mais raro. As pessoas também consideram erroneamente que a doença pode ser transmitida por picada de mosquito e por animais domésticos. Além disso, 18% admitiu que não sabe como se pega a doença.
As formas mais comuns de contágio por hepatite C são, na verdade, por compartilhamento de objetos pontiagudos, o que pode acontecer na manicure, no estúdio de tatuagem ou de colocação de piercing, por exemplo. O compartilhamento de seringas também pode levar à infecção.
O Ministério da Saúde anunciou, segunda-feira (27/07), a inclusão de um novo tratamento contra hepatite C pelo SUS, que inclui as drogas daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir. A nova opção estará disponível até dezembro e vai beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos disponíveis até então, entre eles aqueles que também têm HIV ou que não responderam bem às drogas convencionais.