O presidente do Conselho Federal de Biologia – CFBio, Wlademir João Tadei, recebeu a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, na sede do Conselho Federal, em Brasília, no início de abril.

Durante o encontro, foram discutidas temáticas relevantes como o Ensino à Distância (EaD) em cursos de graduação na área da Saúde, a atuação multidisciplinar no Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF) e a remuneração de profissionais da Saúde.

A secretária Mayra Pinheiro informou que tem realizado uma série de reuniões com os Conselhos de Fiscalização Profissional da área da Saúde, como é o caso do CFBio, com objetivo de construir um trabalho conjunto com foco na excelência da formação profissional e na melhoria do atendimento à população. Segundo a secretária, as visitas buscam estabelecer diálogo e uma aproximação entre Ministério da Saúde e as entidades representativas dos profissionais da saúde.

“Queremos representar todos os profissionais da Saúde indistintamente nas pautas onde formos úteis, tanto no Ministério da Educação quanto dentro do Ministério da Saúde”, afirmou a secretária. “E a gente vai precisar muito da contribuição de vocês, inclusive na reformulação dos conteúdos pedagógicos. Não podemos fazer isso sozinhos, temos que fazer com quem conhece a realidade da formação das profissões no País”, completou.

O presidente do CFBio destacou que a Saúde é uma das grandes áreas de atuação do Biólogo, além do Meio Ambiente e Biodiversidade e da Biotecnologia e Produção, e colocou o Conselho à disposição para contribuir com o debate e na construção de políticas públicas. “Para nós, essa parceria é sensacional, até porque a SGTES está atuando num ponto de confluência entre o Ministério da Educação e da Saúde”, disse Wlademir Tadei.

Em relação à abertura indiscriminada de cursos EaD, Mayra Pinheiro reforçou a necessidade de realização de uma campanha unificada para questionar a sociedade sobre quais profissionais ela quer na área da Saúde. “Essa luta não é só nossa. É também de quem demanda esses serviços e acaba correndo risco de vida”, concluiu.

Fonte: com informações da Comunicação do CFBio