Na sexta-feira (17), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) homenagearam 22 instituições com o prêmio internacional Dryland Champions. O programa é destinado a homenagear iniciativas que contribuem para o manejo sustentável de terras, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das populações e as condições dos ecossistemas afetados pela desertificação e a seca.

O evento marcou o Dia Mundial de Combate à desertificação, comemorado em 17 de junho, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para promover a conscientização sobre o problema, que atinge 42% das terras do planeta e 35% da população mundial.

Reconhecimento
Entre as instituições certificadas neste ano, estão o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo (MTC), a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a Associação Comunitária dos Produtores Rurais São Sebastião (Acprs), o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (Iabs), a Caixa Econômica Federal e o Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

Para Vanúbia de Olveira, indicada para receber o prêmio pela Comissão pastoral da Terra (CPT), só democratizando a terra é possível preservar o meio ambiente.

Nesta edição, o programa Dryland Champions premiou projetos que contribuem para o manejo sustentável de solos nas áreas suscetíveis à desertificação no Brasil. Sob o slogan “Proteger a Terra. Restaurar os Solos. Envolver as pessoas”, a UNCCD defende a importância da cooperação inclusiva para restaurar e recuperar terras degradadas e contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Boas práticas
O secretário executivo da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD), Francisco Campello, destacou as ações concretas e estratégicas do MMA para a implementação de boas práticas adaptadas e mitigadoras dos efeitos da seca. Ele lembrou que a pasta está empenhada na promoção da segurança alimentar, hídrica e energética e a conservação da paisagem, o que resulta na convivência sustentável com o semiárido no Brasil.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Meio Ambiente