A Coordenação Geral de Laboratórios da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (CGLAB/SVS/MS) está realizando um inquérito para identificar laboratórios que possuam materiais infectantes e potencialmente infectantes para poliovírus selvagem e vacinal. Por este motivo, todos os laboratórios públicos e privados que atuam na área da saúde, educação, defesa, meio ambiente, agricultura, pesquisa e outras, bem como os laboratórios sediados em indústrias, deverão responder, até 31 de março, o Inquérito nacional do poliovírus contido no link: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=23898.

Esta determinação está prevista na Portaria nº 451 (parte 1 e parte 2), publicada pelo Ministério da Saúde em 13 de fevereiro de 2017. O texto ainda estabelece que caberá aos laboratórios que armazenam amostras de materiais infectantes e potencialmente infectantes para poliovírus selvagem e vacinal, a destruição, a contenção ou a transferência desses materiais para instalação essencial.

As dúvidas ou quaisquer necessidades de esclarecimento ou orientação podem ser sanadas com a CGLAB pelo telefone (61) 3213-8193.

A poliomielite – A poliomielite é uma doença em processo de erradicação e globalmente têm sido empreendidos esforços para alcançar a meta de um mundo livre da doença, semelhante ao que ocorreu com a varíola nos anos de 1980. Durante a 68° Assembleia Mundial de Saúde, realizada em Genebra em maio de 2015, o Brasil e os países membros endossaram o compromisso internacional de contribuir para a erradicação global da doença e evitar a reintrodução do poliovírus selvagem, atentando também para os eventos adversos pós-vacinação associados ao uso da vacina oral trivalente. O último caso de poliomielite ocorrido no Brasil foi identificado no ano de 1989.